Economia

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Presidente Getúlio é um dos municípios que mais cresce na região. Economicamente, o setor primário ocupa cerca de 70% das terras do município, onde são desenvolvidas as atividades agropecuárias que fornecem sustentação às famílias do campo.

  Até meados da década de 70, a produção rural foi a principal responsável, tanto em relação à renda gerada, quanto à ocupação da mão-de-obra, que na oportunidade absorvia em torno de 68% da população economicamente ativa.


  A estrutura fundiária se caracteriza pelos minifúndios que somam em torno de 94% das propriedades rurais com área inferior a 50 hectares. Os produtos agrícolas mais representativos são: leite, fumo, milho, mandioca, soja, feijão e arroz irrigado.
 Desde a chegada dos primeiros imigrantes suíços, até os dias atuais, a população de Presidente Getúlio está muito ligada a agricultura e a pecuária. 

  Anualmente, como forma de comemorar o aniversário do município dia 01 de Junho, Presidente Getúlio realiza a Expofeira Estadual do Leite, onde acontecem apresentações de shows nacionais, bailes, feiras, também há Exposição Agropecuária, Torneio Leiteiro, Tomadores de Leite em Metro e o famoso Banho de Leite.   Os números comprovam o destaque da pecuária leiteira. Em 2016 foram produzidos mais de 18 milhões de litros de leite, o que na economia somou mais de  R$ 21 milhões.    

  A produção de leite foi constante durante toda a história de Presidente Getúlio. Criou-se a figura do "carroceiro de leite" que de manhã recolhia o produto dos colonos de casa em casa e o transportava até a fábrica de lacticínios. Normalmente, lá, era desnatado. A nata era empregada na produção de manteiga, ou era levada para Hammonia ou Blumenau. Na viagem de retorno, o carroceiro trazia o leite desnatado de volta aos colonos. Estes, o empregavam para fazer queijo branco para o uso caseiro. O excedente era dado aos porcos e aos bezerros. A produção de leite se tornou a base de subsistência dos colonos.  

  A segunda atividade que mais gera lucro ao município é a plantação de fumo, que no último ano, os mais de um milhão de quilos colhidos, geraram um lucro de aproximadamente R$ 14 milhões. Depois do fumo, está o milho com a colaboração de R$ 2 milhões somando 4,9 toneladas.  

  A suinocultura é desenvolvida através de fomento integrado com frigoríficos da região. O Frigorífico Riosulense SA Pamplona é um dos responsáveis pelo crescimento do setor, além de empregar centenas de funcionários.   O setor secundário, através de suas indústrias, começou seu crescimento a partir da década de 70. Destacaram-se as indústrias de madeiras, alimentares e de transformação de produtos minerais não metálicos.  

  Nos últimos anos, desenvolveram-se os gêneros de vestuário e mobiliários. O espírito empreendedor que se desenhou nos últimos anos, demonstra o empreendedorismo dos empresários que ampliam suas empresas, ou constroem novas unidades com o intuito de oportunizar novos empregos e renda para a população getuliense.

  No segmento industrial, os maiores potenciais estão nas indústrias madeireiras, frigoríficas e têxteis. O ramo madeireiro, com tradição desde os primeiros anos de existência de Presidente Getúlio, se destaca na produção de compensados, que assim como as industrias frigoríficas e têxteis atendem além do mercado nacional, exportam para todos os continentes.